Gestão em Odontologia: Repensando o Consultório como um Negócio

1. Quem é o Prof. Plínio Tomaz?
Com mais de 30 anos de experiência no setor da saúde, o Prof. Plínio começou sua trajetória como dentista
em consultório próprio e logo expandiu sua atuação para gestão e consultoria. Já trabalhou com redes de
clínicas, operadoras de planos de saúde, hospitais, associações, fundações, indústria e consultorias
especializadas.
Atualmente, é sócio-diretor da TOMAZ Empreendedorismo em Saúde, empresa com 25 anos de atuação e
clientes em 8 países, desenvolvendo soluções personalizadas para gerar valor em toda a cadeia da saúde.

2. O consultório é uma empresa ou apenas um espaço de atendimento?
O consultório deve ser encarado como uma empresa. Misturar contas pessoais com as do consultório é o
“erro número zero” da gestão. Sem essa clareza, o consultório deixa de gerar resultados e passa a funcionar
como um hobby caro.

3. Qual é o papel do contador para o dentista?
O contador não deve ser apenas alguém que lança despesas, mas um parceiro estratégico. Ele ajuda no
planejamento tributário, na análise de custos e no registro de patrimônio. Um consultório sem controle
sobre bens e investimentos perde valor de mercado e paga mais impostos do que deveria.

4. De quem é o lucro do consultório?
O lucro pertence à empresa, não ao dentista. Primeiro a clínica precisa se fortalecer, criar reservas e se
estruturar financeiramente. Só depois o profissional colhe os frutos. Como disse o Prof. Plínio: “A empresa
enriquece primeiro, depois eu enriqueço.”

5. Qual o papel social do dentista empreendedor?
Um consultório bem-sucedido não beneficia apenas o dentista: ele gera empregos, movimenta
laboratórios de prótese, fornecedores e toda a cadeia odontológica. Empreender é também uma forma de
exercer impacto social, sustentando famílias e criando prosperidade ao redor.